Hoje acordei sendo abraçada pelo vento que sabia direitinho como era o aperto de seus dedos. O vento fez de uma forma que eu voltasse no tempo e lembrasse do balanço daquela rede, esse mesmo vento me levou para passear para os melhores lugares do mundo sem muito esforço somente fechando os olhos.
Quando
dei por mim estava perdida no meio daquele jogo de oferta de si de um para o
outro com a tira de roupas sem muitos significados se não a entrega a cada peça
de roupa tirada. Fiquei por ali o máximo que pude senti como se a saudade
tentasse me acalentar dando-me aquela colher de sopa que eu tentei me lambuzar
o máximo possível, no entanto um pé de vento contrário me trouxe de volta pra
casa.
Casa
essa que ainda não é a nossa só que cheia de você dentro dela, dentro desse
quarto, dentro de mim... E com pés de vento é que dou um passo de cada
vez, são esses pés de vento que me fazem sorrir da escolha que fiz, são esses
pés de vento que me deixam assim: estranhamente feliz!
Jéssica Alves
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