sexta-feira, 15 de agosto de 2014

De novembro em diante


Sinto cheiro de saudade a cada melodia. Fiz a coisa certa e a espera chegou e me rendeu deliciosamente em uma rede que até hoje sinto o balanço dela. Sinto tudo desde o primeiro dia, sei todos os cheiros, todas as datas, tudo o que fizemos os estranhamentos que tivemos e tudo o que passamos a ser.

Queria que aquela casa falasse, aquela parede no escuro dissesse algo, que as cadeiras daquela lanchonete assobiassem quando me visse passar ou que você estivesse lá e que todos os dias fossem novos com nós mesmos ficando apaixonados em nos apaixonar.

Peço coisas difíceis, sou difícil de conviver, não como fígado, nem verdura, não cozinho tão bem, mas explodo de felicidade quando te vejo chegar, canto feito passarinho em dias de te encontrar, sonho como criança todas as noites sem ti e...

Nem que eu multiplicasse essas reticências diriam o que sinto, mas é que é tudo isso e mais um infinito inteiro, sem você sou só saudade, só bossa nova, só eu e minha metade caída. Traga meu sol verde que te digo algumas bobagens sinceras e “bobagens quentes” depois das luzes apagadas, portas fechadas ou sei lá depois de ti virei uma maior abandonada!

Amo isso e a ti.
Que sejamos. Sejamos toda a obra da palavra e a concretude do que sonhamos! 



Jéssica Alves

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