Se
as noites fossem dias eternos e o sol não fosse tão necessário antes a
eternidade fosse. Assim, de verdade com cheiro de noite e gosto de chuva. A
verdade é que eu queria mesmo era andar numa rua deserta com um vento frio
usando um casaco com as mãos dentro do bolso da frente.
É como se nada importasse e algo ainda tivesse a perder.
É como só de angustia tu fosse recheada.
É com teu riso e você fossem falsos e você não passa de você.
Por mim eu corria,
eu voava,
virava borboleta...
eu voava,
virava borboleta...
Que alguém me abrace, me faça cafuné, me dê carinhos, beijinhos todos os –inhos e –oços, mas é que sou assim mesmo: cheia do que me falta.
Jéssica Alves
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