segunda-feira, 11 de agosto de 2014


Se as noites fossem dias eternos e o sol não fosse tão necessário antes a eternidade fosse. Assim, de verdade com cheiro de noite e gosto de chuva. A verdade é que eu queria mesmo era andar numa rua deserta com um vento frio usando um casaco com as mãos dentro do bolso da frente. 

É como se nada importasse e algo ainda tivesse a perder.
É como só de angustia tu fosse recheada.
É com teu riso e você fossem falsos e você não passa de você.

Por mim eu corria,
eu voava,
virava borboleta...

Que alguém me abrace, me faça cafuné, me dê carinhos, beijinhos todos os –inhos e –oços, mas é que sou assim mesmo: cheia do que me falta. 



Jéssica Alves

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